Sala Gandra
Conheça um pouco sobre Ives Gandra da Silva Martins, a personalidade que homenageamos nomeando a sala em que vocês está agora.
Ives Gandra da Silva Martins (nascido em São Paulo, 12 de fevereiro de 1935) é um jurista, advogado, professor e escritor brasileiro, professor emérito da Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie e membro da Academia Brasileira de Filosofia.
É o pai do ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Ives Gandra Filho e da advogada Angela Vidal Gandra Martins, bem como irmão do pianista e maestro João Carlos Martins e do pianista e professor José Eduardo Martins.
Jurista de orientação conservadora, é membro da prelazia Opus Dei e umas das personalidades proeminentes do conservadorismo no Brasil.
Ives Gandra Martins formou-se em direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (FDUSP), em 1959. Na mesma instituição, concluiu especialização em direito tributário, em 1970, e em ciência das finanças, em 1971. Tornou-se doutor em direito pela Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie, em 1982.
Como advogado, atua principalmente na área do direito tributário.
Foi conselheiro da seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de 1979 a 1984 e de 1987 a 1988, além de membro da Ordem dos Advogados Portugueses (OAP) de 1989 a 2005.
É sócio benemérito, conselheiro nato e foi presidente (1985-1986) do Instituto dos Advogados de São Paulo. É membro do Instituto dos Advogados Brasileiros.
Foi professor de direito econômico e direito constitucional da Universidade Mackenzie de 1980 a 1992, tendo recebido o título de professor emérito dessa universidade em 1990.
Foi presidente e professor do Centro de Extensão Universitária e em 2011 recebeu o título de doutor honoris causa pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).
É membro da Academia Paulista de Letras (APL) desde maio de 1992, tendo-a presidido de 1994 a 1996, é membro do conselho editorial do Centro Interdisciplinar de Ética e Economia Personalista, um think tank neoliberal que faz parte da rede Atlas Network, uma organização sem fins lucrativos estadunidense, propagadora do libertarianismo.
É, também, conselheiro vitalício do São Paulo Futebol Clube, tendo sido presidente do Conselho Consultivo desse clube. De 1962 a 1964, presidiu o diretório metropolitano do Partido Libertador em São Paulo. É também membro da Academia Brasileira de Filosofia, ocupando a cadeira de número 30.